
Meus senhores, hoje vamos falar de um assunto que faz frequentemente as manchetes dos jornais: o micropénis! E como se costuma dizer que as boas notícias nunca vêm sozinhas, deixem-me contar-vos a história de Michael Philipps, que poderá estabelecer um recorde mundial um pouco… peculiar.
Na nossa sociedade obcecada pelo desempenho e pelo tamanho, o pénis tornou-se o símbolo máximo da virilidade. Das estátuas gregas antigas aos emojis de beringela, passando pelas mensagens de spam que prometem maravilhas, o tamanho do membro masculino é objeto de todas as atenções… e de todas as fantasias! E os filmes para adultos também não ajudam, apresentando atributos dignos de competições agrícolas. O resultado? Milhões de homens têm complexos de silêncio, convencidos de que estão “abaixo da média”. Mas, afinal, o que é uma média? E, acima de tudo, será que isso realmente importa? Vamos mergulhar no fundo do poço (mesmo que a água esteja fria) para distinguir o verdadeiro do falso!
Uma história com panache!
Aos 36 anos, este americano decidiu transformar o seu complexo em orgulho, candidatando-se ao Livro dos Recordes do Guinness para ter… o pénis mais pequeno do mundo! Com apenas 2,5 centímetros, Michael quer “transformar um negativo num positivo”. É a isto que chamamos ver o copo meio cheio! Mesmo se, convenhamos, o quotidiano nem sempre é cor-de-rosa: entre as complicações de urinar em público e uma vida amorosa complicada, o nosso amigo demorou muito tempo a atrever-se a consultar um médico. Foi só recentemente que descobriu que sofria oficialmente de micropénis. Dar um nome às coisas pode ajudar-nos a aceitá-las!
Os pequenos campeões de Brooklyn
E o Michael não está sozinho! Em Brooklyn, o Kings County Bar teve a brilhante ideia de organizar um concurso que celebra os mini-formatos. O evento, longe de ser uma zombaria, realça a personalidade e a auto-confiança. Nicholas Gilronan, o vencedor com 7,6 centímetros, tornou-se a mascote inspiradora. A sua mensagem? “O tamanho não importa, somos todos diferentes!” O concurso tornou-se tão popular que tentaram convidar Miley Cyrus para apresentadora. Quem é que diz que as coisas pequenas não podem fazer furor?
A ciência por detrás do mini-me
Agora, vamos falar de números e de medicina (prometemos manter a conversa leve). De acordo com a sexóloga/clínica Sandra Saint-Aimé, um pénis “normal” mede cerca de 9-10 centímetros em repouso e 14,5 centímetros em modo “Torre Eiffel”. O micropénis ocorre quando a ereção do homem é inferior a 8-9 centímetros. Mas não se precipite com a sua régua: estes números são médias, não são obrigações!
O mais fascinante? Esta doença pode ser diagnosticada logo à nascença – se o pénis de um bebé medir menos de 2 centímetros quando esticado. É a isto que chamamos olho para o pormenor!
Impacto na vida quotidiana e sexual
Ao contrário do que se pensa, um micropénis não impede :
- A fertilidade (os seus pequenos nadadores são tão bons como os de qualquer outra pessoa!)
- O prazer pessoal (as terminações nervosas não se medem em centímetros)
- O prazer da sua parceira (90% das zonas erógenas femininas encontram-se nos primeiros centímetros da vagina)
- Uma vida sexual plena (há mil e uma maneiras de dar prazer)
As soluções existem!
Para quem ainda quer “ver maior”, há várias opções disponíveis, mesmo que tenham de ser bem pensadas. Sim, existem razões legítimas para querer ser operado:
- Razões médicas: alguns homens têm dificuldades reais em urinar ou problemas de higiene devido ao tamanho do seu pénis. A cirurgia pode então tornar-se uma necessidade e não uma escolha estética.
- Razões psicológicas: um micropénis pode levar a uma grave perda de confiança, a episódios depressivos ou a uma ansiedade social paralisante. Nestes casos, e após um acompanhamento psicológico adequado, pode ser considerada uma intervenção para melhorar a qualidade de vida.
- Razões práticas: para alguns homens, o tamanho reduzido do seu pénis torna as relações sexuais tecnicamente complicadas, se não mesmo impossíveis. Um aumento, mesmo que modesto, pode fazer toda a diferença.
As opções cirúrgicas disponíveis são :
- Faloplastia: este procedimento, realizado sob anestesia geral, consiste em cortar o ligamento suspensor do pénis para que este fique mais pendurado. A operação dura entre 30 a 45 minutos para ganhar alguns centímetros preciosos.
- Penoplastia: técnica de aumento de volume, quer por injeção de ácido hialurónico, quer por lipofilling (transferência de gordura).
- Terapia: muitas vezes, o verdadeiro problema não é físico, mas sim psicológico. Um bom terapeuta sexual pode ajudá-lo a recuperar a sua auto-confiança.
- Técnicas de compensação: posições adaptadas, estimulação erógena, massagem… Há mil maneiras de aumentar o prazer!
MAS CUIDADO: antes de se precipitar para o bisturi, há alguns pontos essenciais a considerar:
- O custo: Estes procedimentos raramente são cobertos pela segurança social.
- Os riscos: Como em qualquer cirurgia, existem complicações possíveis.
- Resultados: os ganhos são frequentemente modestos (2 a 3 centímetros no máximo)
- Irreversibilidade: Algumas técnicas são definitivas.
Conselhos práticos para uma vida feliz
Como já deve ter ouvido, não é o tamanho que conta. E para tornar a sua relação sexual mais “caliente”, há alguns princípios básicos a ter em conta, que vão muito longe, garanto-lhe:
- Concentre-se na comunicação com o seu parceiro
- Desenvolva outros aspectos da sua sexualidade
- Não se esqueça que a auto-confiança é o melhor afrodisíaco.
- Mantenha o seu sentido de humor (mas evite a auto-ironia excessiva)
A última palavra
Como diz o ditado: não é o tamanho da varinha que faz o mágico! Num mundo obcecado pelo “sempre mais”, há algo de admirável em assumir orgulhosamente a sua diferença. E sejamos honestos: quem nunca ouviu uma mulher queixar-se de um parceiro que é demasiado… ambicioso?
[Nota: este artigo baseia-se em testemunhos reais e na experiência de profissionais de saúde. As medidas citadas provêm de estudos médicos e não de gabarolices de balneário].
Então, o que é que acha? O tamanho é realmente importante?
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